Tratado de Schengen é, basicamente, uma convenção entre países europeus que permitem a livre circulação de pessoas entre si. Para atravessar suas fronteiras, não há burocracia e exigência de passaporte – apenas um documento de identificação é necessário. É como se o território fosse um só, dispensando controles rígidos de imigração quando a finalidade da viagem for de turismo, negócios ou tratamento médico.
O benefício não se limita à população européia. O Espaço Schenger traz uma enorme vantagem aos brasileiros que desejam conhecer, em uma mesma viagem, dois ou mais países do Antigo Continente. Contanto que a estadia não ultrapasse três meses, é possível, por exemplo, ir da Espanha a Portugal em trens de alta velocidade sem nem ter que carimbar o passaporte. Seria como se fosse de São Paulo ao Rio de Janeiro! Estas regras também valem para viagens de avião, barco, automóvel e outras modalidades de trens.
O Acordo Schengen existe desde 1985 e abrangem atualmente 26 nações. Elas são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Holanda, Polônia, Portugal, República Checa, Suécia e Suíça.
É importante lembrar que todos estes países exigem um Seguro Viagem bastante específico para estrangeiros. Antes de viajar ao local, todos os turistas são obrigados a contratar cobertura mínima de 30 mil euros para assistência médica, repatriação e serviço funerário. A não contratação do serviço pode impedir a entrada no destino.
Existem também os países que não fazem parte do Tratado de Schengen, como a Bulgária, Croácia, Chipre, Irlanda, Reino Unido, Romênia e Rússia. Se você planeja ir de Paris à Inglaterra, por exemplo, deverá refazer os procedimentos de imigração. Cada lugar destes possui exigências diferentes, tanto em relação às documentações quanto às especificações do Seguro Viagem.
Apesar dos países citados acima não fazerem parte do Espaço Schengen, alguns deles (como Romênia e Bulgária) ainda estão tentando ingressar no acordo. Então, caso o destino dos seus sonhos não esteja na lista, não desanime. Talvez, daqui alguns anos, eles consigam compartilhar destas mesmas regras para facilitar o ir e vir dos viajantes!
Tratado de Schengen – Passaporte e visto
Embora exista a livre circulação entre os países europeus, é necessário estar munido de passaporte com validade superior a 90 dias depois da data de saída para poder entrar no continente. Por exemplo: se viajo no dia 20 de janeiro e retorno do dia 8 de fevereiro, significa que o passaporte deverá ser válido até o dia 8 de junho do mesmo ano.
Lembre-se que cada nação possui uma legislação específica e você, como turista, deve respeitá-la. Ao sair do Brasil e entrar na Europa, os agentes da imigração podem exigir a passagem de volta, o comprovante de hospedagem, uma comprovação de que você tem recursos financeiros para se manter na cidade (ao menos €65 por dia de estadia), entre outros. Todos estes itens citados, por exemplo, são obrigatórios na França, na Alemanha e em Portugal.
No entanto, o Espaço Schengen não exige visto antecipado, o que facilita bastante a viagem para Europa. Mesmo não participando do acordo, a mesma regra vale para a Inglaterra e Irlanda. Para outros países, consulte no site do Itamaraty.
Tratado de Schengen – Opções de Roteiros
Se você pretende conhecer cada canto da Europa e não sabe por onde começar, existem roteiros prontos na TZ Viagens. Assim, você consegue passear por vários destinos no Espaço Schengen (ou mesmo fora dele) na maior tranquilidade! Os pacotes oferecem passeios de 1 até 14 países diferentes em uma mesma viagem. Portugal, França, Suíça, Itália e muito mais! Clique aqui para selecionar o(s) seu(s) destino(s).
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