Há lugares que não precisam de holofotes para roubar a cena. Entre suas imponentes capitais, a Europa guarda 7 pequenas cidades que parecem ter sido desenhadas.
A seguir, confira uma seleção de cidades que provam que o melhor da Europa, muitas vezes, cabe em poucas ruas.
1 – Bruges, Bélgica

Os paralelepípedos nas ruas de Bruges conduzem o visitante por pontes e canais que cruzam o centro histórico. Ou seja, a arquitetura gótica flamenga domina o cenário.
A praça central de Markt é o coração da cidade. Do mesmo modo, é cercada por construções coloridas e pela torre do Belfort. Os canais (as “veias de Bruges”) são percorridos em pequenos barcos, passando sob pontes de pedra.
A Basílica do Sangue Sagrado guarda relíquias medievais. Enquanto o Museu Groeninge reúne obras-primas de pintores flamengos.
Em dezembro, a cidade se transforma com os mercados de Natal, entre chalés de madeira, patinação no gelo e o aroma de chocolate quente que domina o ar. E, claro, há o prazer de se sentar em um dos cafés próximos à Burg Square.
2 – Sintra, Portugal

A poucos quilômetros de Lisboa, Sintra parece saída de um conto europeu.
Cercada por colinas verdes, surpreende com um legítimo mosaico de palácios, jardins e história.
O Palácio Nacional da Pena tem torres coloridas e influências manuelinas e mouriscas. Logo abaixo, o Castelo dos Mouros, do século IX, oferece uma vista ampla da região.
Em contrapartida, o Palácio Nacional de Sintra e suas chaminés brancas levam o visitante aos tempos da monarquia portuguesa, enquanto a Quinta da Regaleira impressiona com seus túneis subterrâneos.
Inegavelmente, Sintra é também destino gastronômico: a Casa Piriquita é uma parada obrigatória para provar os travesseiros e queijadas – doces que fazem parte da identidade local.
3 – Annecy, França

Por conseguinte, chegamos à “Veneza dos Alpes”.
Annecy, na região da Alta Saboia, merece a comparação devido a canais que cortam o centro histórico e desembocam no Lago de Annecy.
O charme alpino da Pont des Amours é um dos pontos mais fotografados da cidade. De lá, é possível observar o lago, cercado por montanhas que refletem tons de verde e azul conforme a estação.
O Castelo de Annecy, datado do século XIII, abriga um museu que revela a trajetória da cidade e suas conexões com o Ducado de Saboia.
Só para ilustrar, passear pela Rue Royale é uma experiência à parte: cafés, boutiques e patisseries disputam atenção com vitrines de joalherias.
Para quem gosta de boa mesa, o restaurante Le Freti serve um dos fondues mais famosos da França; por outro lado, o L’Etage oferece uma vista acolhedora da praça principal.
4 – Lauterbrunnen, Suíça

Aninhada em um vale cercado por penhascos e cachoeiras, Lauterbrunnen é o retrato do horizonte alpino suíço em sua forma mais pura.
O nome da cidade significa “muitas fontes”, e não é exagero: há 72 quedas d’água registradas nos arredores. A mais conhecida é a Staubbach Falls, que despenca de quase 300 metros de altura e pode ser vista de praticamente qualquer ponto da vila.
Com menos de 3 mil habitantes, Lauterbrunnen serve como base para explorar a região de Jungfrau, acessível por trem panorâmico. De lá, chega-se a vilas vizinhas como Wengen e Mürren, onde o tempo parece andar em outro ritmo.
No centro, chalés de madeira com varandas floridas e pequenas igrejas brancas compõem um cenário que parece ter sido desenhado à mão.
Nos meses frios, Lauterbrunnen é ponto de partida para esquiadores e aventureiros. No verão, as trilhas que cortam os vales e os passeios de bicicleta mostram um lado mais contemplativo da Suíça.
5 – Bled, Eslovênia

Bled é uma das pérolas ocultas da Europa Central.
O esverdeado Lago Bled reflete a imagem de uma pequena ilha no centro, onde se ergue a Igreja da Assunção de Maria, acessível apenas por barco.
No alto de um penhasco, o Castelo de Bled oferece uma das vistas mais emblemáticas do continente.
Nos restaurantes locais, o destaque é o Bled Cream Cake, sobremesa que nasceu ali e se tornou símbolo da cidade. O centro histórico é pequeno, mas acolhedor, com lojinhas de artesanato e cafés à beira da água.
Durante o inverno, o lago pode congelar parcialmente, transformando o cenário em uma pintura de inverno; no verão, as trilhas e esportes aquáticos atraem visitantes de toda a Europa.
6 – Cobh, Irlanda

Localizada no condado de Cork, Cobh é um porto histórico e uma das cidades mais fotogênicas da Irlanda.
Por exemplo, suas casas coloridas estão dispostas em colinas voltadas para o mar, criando uma vista encantadora que culmina na magnânima Catedral de St. Colman.
Por essa razão, a cidade tem uma ligação direta com a história: foi o último porto de escala do Titanic antes de sua viagem final; portanto, o Titanic Experience Cobh recria o embarque original com precisão.
Disposto na antiga estação ferroviária, o Heritage Centre conta a trajetória da imigração irlandesa e as partidas para o Novo Mundo. Pelo caminho, barcos de pesca, cafés aconchegantes e o vento salgado do Atlântico.
Atualmente, Cobh funde tradição marítima com charme local. Restaurantes especializados em frutos do mar, como o Jacob’s on the Mall, servem ostras e fish and chips feitos com peixes pescados no mesmo dia.
7 – Český Krumlov, República Tcheca

Por fim, no sul da Boêmia, Český Krumlov parece uma miniatura de Praga.
O Castelo de Český Krumlov domina a visão. Abriga um teatro barroco preservado, um dos únicos do mundo ainda em funcionamento.
As ruelas de pedra, as fachadas pintadas à mão e as margens do Rio Vltava formam um labirinto que enche os olhos.
É uma cidade pequena o suficiente para ser percorrida a pé, mas grande o bastante para oferecer surpresas a cada esquina: lojinhas de vidro artesanal, cafés que servem strudel e galerias a exibir a arte local.
O conjunto urbano é Patrimônio Mundial da Unesco – e é fácil entender o motivo! Do alto da torre do castelo, o panorama mostra uma cidade que mantém sua estrutura medieval quase intacta, envolta em colinas verdes.
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