Já imaginou não ter uma foto sequer da viagem dos seus sonhos? Se você não estiver preparado, pode acontecer! Atualmente, somos muito ligados a celulares, câmeras digitais, laptops e tablets. Mas, como estes eletrônicos são todos movidos a bateria, alguns turistas acabam se frustrando por não levarem consigo um simples adaptador de tomada. Afinal, a surpresa de descobrir um plugue diferente ao chegar ao quarto de hotel pode ser bastante desagradável.
Aqui, a tomada padrão é aquela com três pinos redondos – dois paralelos e um ao meio. Apesar da vantagem em evitar choques elétricos, este modelo está entre os menos utilizados no mundo! Além do Brasil, este tipo de tomada está presente apenas na África do Sul. Portanto, a fim de evitar problemas na viagem, não se esqueça de verificar qual é o modelo adotado no país de destino. Confira abaixo:
Adaptador de Tomada
América do Norte, América Central e Japão
Os tipos de tomada A e B são usados pelo Japão e por boa parte do continente americano – Estados Unidos, Canadá, México, Cuba e outros países da América Central. Os únicos da América do Sul que incluem estes plugues são Peru, Colômbia e Venezuela.
Embora seja totalmente incompatível com os aparelhos eletrônicos brasileiros de hoje, a tomada americana já foi muito utilizada no Brasil antes da implantação do novo modelo. Por isso, é fácil de comprar aqui mesmo alguma extensão ou adaptador de tomada com este padrão. Enquanto a tomada A possui dois pinos achatados e paralelos, o encaixe da B ainda contém uma terceira entrada redonda.
América do Sul, Europa e Ásia
Tirando o Brasil, a Colômbia e a Venezuela, todos os demais países da América do Sul possuem modelo C – Peru, Bolívia, Paraguai, Chile, Uruguai e Argentina. Viagens para a Europa, com exceção ao Reino Unido, também precisarão deste adaptador de tomada. Ele é muito conhecido em nosso território nacional, pois (assim como o A e B) era utilizado antes do novo padrão brasileiro. Muito simples, apresenta apenas dois pinos arredondados e paralelos.
Alguns países europeus fizeram pequenas modificações neste tipo de tomada. A fim de torná-la mais segura contra choques elétricos, a Holanda, Alemanha, Portugal, Espanha e Itália adotaram o modelo F, que tem dois condutores de proteção acrescentados em suas extremidades.
A França, Bélgica, Polônia, República Checa e Eslováquia também têm sua própria versão da tomada C, conhecida como tipo E. A diferença entre elas é o pequeno orifício na parte de cima do plugue, que funciona como fio terra. Na Itália, também é possível encontrar tomadas tipo L, com três pinos paralelos iguais, um embaixo do outro. A Suíça possui modelo J, muito parecido com o nosso. Porém, o terceiro pino um pouco mais para cima, tornando-o incompatível com equipamentos eletrônicos brasileiros.
Já o continente asiático possui inúmeros tipos de tomadas. No entanto, o formato C é também o mais frequente aqui. É o caso da China, do Afeganistão, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Indonésia, Iraque, Cazaquistão, Líbano, Malásia, Nepal, Turquia e vários outros.
Reino Unido, Emirados Árabes e Hong Kong
O padrão britânico para tomadas (conhecido como tipo G) é considerado o mais seguro do mundo. Posteriormente, ele foi empregado nos Emirados Árabes, além de Cingapura, Malásia, Uganda e Bahrein. O plugue possui três retângulos (um na vertical em cima e outros dois horizontais em baixo) que formam um triângulo.
Hong Kong é um território autônomo e, portanto, requer um adaptador de tomada diferente da China. Este destino de viagem utiliza os modelos G e D – este último é identificado com dois pinos redondos paralelos de mesmo tamanho e um maior acima deles. O tipo D ainda é usado em outros países diversos como Índia, Paquistão e África do Sul.
Austrália
O adaptador de tomada australiana possui três pinos, dois inclinados em cima e outro na vertical em baixo. O plugue é classificado como tipo I. Buscando evitar acidentes elétricos, o modelo é equipado de um botão para ligar e desligar. Trata-se também de uma solução prática para deixar eletrodomésticos e eletrônicos na tomada sem gastar energia à toa.
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